
A busca pela igualdade de gênero no ambiente de trabalho é uma pauta que vem ganhando cada vez mais relevância nas discussões sindicais e nas mesas de negociação coletiva. Garantir que mulheres e homens tenham as mesmas oportunidades, direitos e condições de trabalho é um passo essencial para construir relações laborais mais justas e equilibradas.
A negociação coletiva, processo em que sindicatos de trabalhadores e empregadores debatem salários, benefícios e condições de trabalho, tem se tornado um espaço estratégico para a inclusão de cláusulas e políticas que promovam a equidade de gênero. Entre essas medidas estão a equiparação salarial, o combate à discriminação e ao assédio, além de iniciativas que favorecem a conciliação entre a vida profissional e pessoal — como licenças parentais, horários flexíveis e apoio à maternidade e paternidade.
Outro ponto fundamental é a presença ativa das mulheres nas mesas de negociação. Garantir sua participação fortalece a representatividade e assegura que as pautas femininas sejam efetivamente consideradas, tornando os acordos coletivos mais inclusivos e aderentes à realidade de todos os trabalhadores.
O tema ganhou ainda mais destaque após a promulgação da Lei nº 14.611/2023, que determina a igualdade salarial entre homens e mulheres que exercem a mesma função. Essa legislação reforça a importância de avançar continuamente nas políticas de equidade de gênero e na construção de ambientes de trabalho mais justos e transparentes.
Comprometido com essa causa, o Sindicato dos Trabalhadores Têxteis de Belo Horizonte e Região, por meio de sua diretora Luciana T. Figueiredo, tem se dedicado ao aprofundamento do tema. A dirigente participou do Curso de Formação “Negociação Coletiva e Igualdade de Gênero no Mundo do Trabalho”, realizado entre os dias 4 e 7 de novembro, em Valparaíso de Goiás (GO), reforçando o compromisso da entidade em promover práticas sindicais mais igualitárias e conscientes.

